Rinites

Todos nós já vimos algum amigo espirrar ou tossir compulsivamente e perguntar se ele está bem. A resposta geralmente é parecida. “Estou bem sim. É apenas a minha rinite atacando”. Porém, é preciso saber distinguir as rinites. Existe a alérgica como todos nós sabemos e a não alérgica. Essa última geralmente é causada por inflamações que não são provenientes de substâncias alérgenas como ocorre no caso da rinite alérgica.

Quando uma pessoa alérgica aspira uma partícula de pólen ou uma poeira – ocorrências mais frequentes em dias secos e quentes, a rinite aparece quase que no mesmo momento. São muitos espirros, irritações nos olhos, nariz, boca e garganta, lacrimejamento e forte coriza. Mas alguns outros sintomas podem aparecer, caso esses primeiros perdurem por alguns momentos. A congestão nasal, tosse, dor de garganta, fadiga, forte enxaqueca e atraso no raciocínio são apenas alguns exemplos das complicações que podem suceder os primeiros sintomas.

Mas como essa rinite é alérgica, existe alguma maneira de amenizar os efeitos? Sim, há.
Claro que a melhor maneira seria evitar os componentes alérgenos para prevenir a alergia, mas caso não tenha jeito, vários medicamentos são indicados para amenizar os efeitos da alergia. Mas antes de recorrer a medicamentos como corticoides ou anti-histamínicos, é preciso consultar seu otorrinolaringologista caso a alergia se concentre nas vias respiratórias. Caso seja outro tipo de alergia senão a rinite, outros médicos devem ser consultados. Se sua alergia for muito grave e praticamente inviável de prevenir, também há a opção de o paciente tomar injeções contra a alergia. O procedimento chama-se imunoterapia.

A boa notícia é que suas alergias perdem força com o decorrer dos anos e deixam de te incomodar de maneira tão acentuada graças ao sistema imunológico que se torna cada vez mais resistente às substancias alérgenas.

As rinites são tratáveis, portanto, o otorrinolaringologista precisa ser consultado.