O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A GRIPE H1N1.

1)      Qual a diferença entre a gripe comum e a causada pelo vírus H1N1?

A diferença fundamental é o agente. O H1N1 é um subtipo de vírus influenza (da gripe comum) que acometia apenas suínos (daí o nome original de gripe suína). A partir de 2009 começaram a surgir infecções em humanos. É Transmitido pelo ar através de partículas, e pelo contato com pessoas e objetos infectados. Devido aos casos graves relacionadas à infecção pelo H1N1 e a baixa imunidade da população a este agente, criou-se uma situação de atenção pelas autoridades de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, houveram 188 registros e 30 mortes relacionadas à doença no país neste ano (até março/2016). No ano passado inteiro, o Brasil confirmou 141 casos de H1N1 e 36 óbitos.

 

2)      Toda infecção pelo H1N1 é grave?

NÃO. Embora mais grave que a gripe comum e estar associado com causas de mortes, evolui para cura espontânea na grande maioria dos casos.

Os sintomas são: febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas relatam diarreia e vômitos associados à enfermidade. Nos casos graves, evoluem para a síndrome respiratória aguda, uma espécie de “pneumonia” que pode levar a morte.

 

3)      Se estiver com sintomas de gripe, quando devo me preocupar?

Prestar atenção se apresenta as seguintes condições:

- Dificuldade de respirar.

- Piora nas condições clínicas de doenças já existentes.

- Hipotensão em relação à sua pressão arterial habitual.

Em crianças: além dos itens acima, observar também se a criança apresenta cianose (mucosa do lábio e ponta dos dedos roxos) e falta de apetite.

 

Também deve procurar atendimento médico quem apresentar os seguintes fatores de risco:

- Menores de 2 anos e maiores de 60 anos,

- Doença crônica pulmonar, doenças cardíacas, doenças genéticas e doenças hematológicas,

- Diabéticos,

- Imunodeprimidos e/ou transplantados,

- Obesos (IMC>40),

- Menores de 19 anos em uso de aspirina cronicamente.

- Grávidas em qualquer idade gestacional e puérperas (até 6 semanas após o parto).

 

4)      Se eu apresentar algum destes sinais de gravidade ou fatores de risco o que o médico deverá fazer?

Apresentando sinais de gravidade ou fatores de risco, o médico deverá colher secreção nasal e/ou da garganta e encaminhar o exame para análise.

Pacientes com sinais de gravidade devem ser internados e introduzido medicação anti-viral (oseltamivir). Aqueles com fatores de risco, mas SEM sinais de gravidade recebem medicação anti-viral e repouso em casa, devendo retornar ao hospital se piora do quadro.

Pacientes SEM fatores de risco ou sinais de gravidade, não precisam fazer o exame nem tomar a medicação anti-viral.

 

5)      Como me prevenir? Devo tomar a vacina?

Embora seja mais importante para pessoas com fatores de risco, a vacina pode ser tomada por qualquer pessoa a partir de 6 meses de idade.

Há dois tipos de vacina, a trivalente e a tetravalente. A vacina trivalente é feita com os três tipos de vírus que mais circularam no inverno passado: Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B Brisbane. Na vacina quadrivalente, há um acréscimo de proteção, com outro tipo de Influenza B. Para proteção contra a H1N1, tanto trivalente quanto a tetravalente são eficazes.

Ambas são seguras, não causam gripe (vírus inativados) e devem ser tomadas com cuidado em pessoas com alergia a ovo.

 

Como a proteção não é de 100% (varia de 40 a 90% dependendo da faixa etária) cuidados adicionais devem ser tomados:

- Frequente lavagem e higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento;

- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

- Manter os ambientes bem ventilados;

- Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

 

Tão importante quanto se prevenir, é evitar de disseminar a doença. O período de transmissão é de 7 dias a partir do início dos sintomas. Um afastamento médico do trabalho e da escola é plenamente justificável neste período.

Por favor curta nossa pagina no facebook: clique aqui

VEJA TAMBÉM: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A VACINA CONTRA INFLUENZA

Diretrizes de atendimento HCFMUSP

Prof Dr Robinson Koji Tsuji - CRM97471

CONSULTÓRIO:

Rua Capote Valente, 432 conjunto 14

Edificio Gan center - CEP 05409-000

Jardim América - São Paulo - SP

Fone: 11 38982210 (secretárias Nubia ou Luciene) / 984577073 (secretária Cristina).

email: rktsuji@gmail.com